Os fardos que as nossas responsabilidades nos fazem carregar e os problemas que temos de resolver na nossa vida diária, estimulam-nos a buscar felicidade. Lutamos para conseguir o que sentimos que deveríamos ter, ou para alcançar condições em que desejamos estar. Muitos pensam ou agem como se pensassem que a felicidade vem de aquisições, como se dependesse de circunstâncias exteriores para o seu sustento físico, mental e espiritual, sem nunca olhar para dentro ou para verdadeiramente se conhecer.
Muitas pessoas têm procurado sonhos que não são seus, pois a sociedade quer definir o que é certo, onde o importante é o que têm e não o que são. Os seres humanos tendem a tornar-se materialistas, em que o consumo é visto como um ato de felicidade e bem-estar, na qual se identificam pelo que possuem e não pelo que são de verdade. Isto leva-nos a consumir mais do que precisamos, consumir para construir uma identidade própria, consumir para mostrar um estado socioeconómico, consumir para encontrar a paz, consumir procurando uma felicidade que nunca chega, preenchendo assim um vazio com coisas banais, incapazes de colmatar a insatisfação.
A felicidade e realização pessoal nada têm a ver com dinheiro ou posse, sendo algo que vem de dentro para fora e nunca a iremos encontrar se o único caminho for o contrário. Quanto mais depender de coisas externas, menos felicidade duradoura experimentará.
Mas qual é a fonte da verdadeira felicidade?
A felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Logo, é preciso entender que ela não é o lugar aonde se chega, mas a forma como se caminha na direção do propósito de vida. Esta pode ser assegurada pelo cultivo de hábitos simples, como a meditação, pensamentos elevados, prestigiar a vida, autoconhecimento, amor próprio, compaixão, respeito por si e pelos outros, dar importância às coisas mais simples da vida, estar presente e estar consciente.
Boa jornada!
